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19/02/2016

O que você precisa saber para viajar de avião com bebê e criança pequena

Desde a compra da passagem até a chegada ao destino é necessário ter alguns cuidados com o transporte da (s) criança (s) nas viagens em família. Para quem nunca viajou de avião com os pequenos, é bom saber:

Primeiro momento: a compra da passagem

Criança de até dois anos não paga, ou paga somente as taxas de embarque ou 10% do valor da passagem, dependendo da companhia. Em contrapartida, ela não tem um assento e vai no colo do responsável. Para alguns bebês, é tranquilo, mas para outros nem tanto.

Para distâncias maiores, prefiram um voo noturno, assim fica mais fácil, pois em voos internacionais, o bebê tem direito a um berço portátil (só até os seis meses). Trata-se de um berço que encaixa na frente (não esqueçam de pedi-lo!) e ele tem cinto, caso a criança se mexa.

Criança de 2 aos 12 anos, paga de 50% a 75% da passagem e tem direito ao seu próprio assento.

Lembrete: Milhagem

A partir de 2 anos, a criança tem direito a cartão de milhagem. Ele pode ser feito pela Internet mesmo, no site da companhia aérea. O pimpolho acumula o mesmo número de milhas que os adultos, mas também as utiliza que nem gente grande (independente de ser pequeno, ele resgata o total de milhas necessárias para emitir um bilhete, e não metade, pois ele ocupa um lugar como outra pessoa qualquer)!

Segundo momento: embarcando

Lembrem-se de que estão com crianças, por isso, têm direito aos assentos na primeira fileira, mais práticos na hora de entrar e sair do avião e para ter direito ao berço portátil (disponível somente em voos internacionais), façam o pedido no check in, quando despacham as malas. Com bebês que não conseguem mais usar os berços, tentem ficar em uma fileira de 4 cadeiras (se tiverem sorte, pode ser que consigam pegar duas cadeiras para deitarem completamente a criança – verifiquem que os braços das cadeiras levantam, o que não acontece na primeira fileira!).

Vocês também têm prioridade na fila na hora do embarque (pelo menos no Brasil!).

Dependendo da companhia aérea, vocês podem ficar com o carrinho até a hora de entrar no avião (aí então ele é despachado e, detalhe importante: ele NÃO conta como bagagem). Senão, a companhia (ex: TAM) empresta um carrinho próprio, um pouco menos confortável mas que quebra o galho até o embarque no avião. Para a devolução, algumas o entregam de volta na saída do avião, outras só na esteira. O melhor é pedir para que seja na saída, nunca se sabe a extensão do aeroporto no qual vamos aterrissar; mas mesmo pedindo, muitas vezes, em vôos internacionais, eles saem junto com as malas.

Terceiro momento: decolando e aterrissando

O bebê que vai em seu colo tem direito à um cinto para ele: algo que se acopla ao seu cinto e prende o bebê! Nem sempre me deram o cinto, por isso, peçam! E vale a pena, porque em caso de despressurização, o bebê fica preso a quem o estiver levando.

A criança com mais de 2 anos, tem o seu cinto normal, ajustável.

Importante: no momento da decolagem e aterrissagem, não se esqueçam de fazer as crianças deglutirem, tomando mamadeira, água, chupando chupeta, dando o peito. Qualquer coisa que as ajudem a desentupir os ouvidos, já que não sabem fazer isso sozinhas.

Durante a viagem: alimentação e distração

Nos voos internacionais, quando fizerem a reserva, lembrem-se de avisar a companhia aérea que irão embarcar com bebê ou criança, pois muitas vezes terão direito à um menu especial para criança. Fora que várias companhias aéreas têm kits para crianças, com lápis para desenhar e brindes.

Quando o voo é noturno, as crianças demoram um pouco para “desligarem”, ficam excitadas com o todo, viagem, avião, etc, e o jantar é servido antes de apagar as luzes. Mas uma vez as luzes apagadas, em geral, elas dormem. Digo bem: “em geral”, mas se for o caso do seu bebê ficar chorando (após verificação da fome, fralda, frio e coisas habituais), não há muito o que fazer, tente relaxar. É chato para si e para os outros, e principalmente com certeza para a criança, mas quem nunca pegou um avião com uma criança chorando?! Acontece nas melhores famílias. E sempre é uma melhor opção do que voo comprido e diurno, porque o tempo demora mais a passar e elas ficam ligadas o voo inteiro!

Se o voo for de dia e relativamente curto, há que se ter muitas coisas em mãos para distraí-los e vai da preferência de cada criança com seus brinquedos e atividades prediletas: desenhar, livros, quebra-cabeça, joguinhos, boneco, um DVD portátil/tablet com fones e com os desenhos preferidos também é super prático. Ter algo novo “na manga” pode ser uma boa ideia: adesivos, brinquedinho de R$1,99, revista. O efeito surpresa sempre acalma os ânimos!

Caso seja necessário trocar a criança, existem trocadores no banheiro: ele é abaixado por cima da privada, mas é bem apertado! Se for para uma “fralda de xixi”, utilize o banco do lado mesmo (nem que o seu acompanhante se levante!), com um protetor de plástico. Será menos complicado!

E lembrem-se de levar um casaquinho ou manta, pois muitas vezes o ar condicionado do avião é gelado. Levem, também, um lanche, barras de cereais, frutas, algo para a criança comer.

De resto, relaxem! lembrem-se que as crianças sentem a ansiedade dos pais, e elas podem surpreender: no final, a viagem ainda pode ser tranquila, e de qualquer forma, os pimpolhos ficam sempre muito contentes em pegar o avião. O primeiro a gente nunca esquece! Tirem fotos e registrem o momento.

Fonte: Portal EBC

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