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07/01/2015

Viagem para a praia com criança não precisa acabar em perrengue; veja dicas

A partir dos seis meses de idade os pediatras já liberam a ida de bebês para a praia. Mas pisar na areia com os pequenos não é tão simples quanto parece. Isso porque qualquer descuido pode transformar o passeio numa cena de filme dramático ou até mesmo de terror: com direito a criança perdida, mordida de inseto, queimadura grave, crise de choro intenso por fome, sede ou cansaço. Para fugir de todas essas situações desagradáveis e conseguir realmente relaxar nos dias livres, alguns cuidados são essenciais.

A escolha do local 

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Viajar com criança é diferente de viajar sozinho, em casal ou com um grupo de amigos. Não adianta, por exemplo, escolher a praia apenas pela paisagem deslumbrante. Quando há menores na turma, o local precisa contar com uma infraestrutura básica: quiosques para comprar alimentos ou bebidas, banheiros, duchas e pontos de aluguel de equipamentos de praia, como guarda-sol e cadeira, já que, dependendo do destino, levar esses itens de casa é inviável.

Melhor ainda se for uma praia de águas calmas, que permita aos pequenos brincarem tranquilos na beirinha, sem correr o risco de tomar o primeiro caldo da vida deles. Também é fundamental que o pedaço de areia escolhido possua postos de guarda-vidas. Esses profissionais podem, inclusive, ajudar os pais a se instalarem nos pontos mais seguros e adequados para as crianças. O turismólogo Gustavo Albano indica algumas praias com essas características: “Em São Paulo, no litoral norte, a praia de Barra do Una é uma ótima opção. Assim como a Praia da Daniela, em Santa Catarina. Na Bahia, sugiro a Praia do Forte e, em Búzios, no Rio de Janeiro, a Praia da Tartaruga”, diz.

Identificação nelas! 

Divulgação

 

Em 2013, mais de 885 crianças se perderam nas praias de São Paulo, de acordo com o setor de Comunicação Social do Grupamento de Bombeiros Marítimo. Por isso mesmo, os bombeiros orientam que os pais – mesmo sem desgrudar os olhos dos filhos – busquem identificá-los enquanto estiverem na praia.

O ideal é usar pulseiras como essas oferecidas pelos resorts, com nome da criança, do adulto responsável e o número do celular que foi levado para a praia naquele dia. “No caso de crianças maiores, uma estratégia é incentivá-las a memorizar os pontos próximos ao guarda-sol da família, que podem servir como referência de localização, a exemplo de prédios coloridos e quiosques. Se ela souber onde está hospedada também terá mais facilidade para encontrar a família”, explica a tenente Karoline Burunsizian, chefe do setor.

Antes acompanhado do que só 

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O ideal é que um adulto fique sempre responsável por acompanhar as crianças, onde quer que estejam. Se a turma for grande, os adultos podem se revezar nessa tarefa. É importante lembrar que, quando há pequenos no passeio, qualquer distração dos responsáveis pode ter consequências fatais. Estabelecer uma troca de turnos ou um “esquema de plantão” para olhar os pequenos tornará a missão menos cansativa e muito mais eficiente.

De olho no relógio 

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Ir para a praia com os pequenos significa pular bem cedo da cama, não só para fugir das grandes aglomerações, mas também para evitar os horários de sol mais intenso. “As crianças devem ficar na praia até às 10h e voltar após às 16h”, afirma o médico Mario Novais, professor de pediatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Durante todo o período de exposição ao sol, elas devem estar bem protegidas com filtro solar. O fator de proteção varia de acordo com o tipo de pele, mas os mais indicados para as crianças geralmente ficam entre 30 e 50. Além disso, mesmo quando a embalagem do produto indica que ele não sai na água, é necessário reaplicá-lo a cada duas horas. As versões mais recomendadas pelos pediatras são os cremes ou loções, já que os géis e sprays podem não formar uma camada tão espessa e homogênea.

Dentro da bolsa 

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Canga, toalha e óculos escuros não são suficientes para curtir a praia com as crianças. Na bolsa, os adultos também precisam levar brinquedos que eles gostem e que possam diverti-los na areia – como balde e pás –além de toalhas extras, uma muda de roupa, sandálias para proteger da areia quente, boné e garrafinha com água filtrada ou mineral.

A poucos metros da praia 

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Antes de alugar uma casa ou reservar um hotel, certifique-se da localização. Quanto mais perto da praia, melhor. Considere que as crianças quase sempre demonstram cansaço – irritação e choro fácil – ao final de uma maratona de brincadeiras sob o sol.

Curtas distâncias também facilitam a vida quando é preciso voltar ao quarto para dar um banho na criança ou buscar mais comida e água. Sem contar que, dependendo da localização e da época, o trajeto de carro pode roubar minutos valiosos das suas férias.

Boias e coletes? Esquece! 

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É com a melhor das intenções que os pais compram coletes salva-vidas e boias de braço para colocar nos filhos e protegê-los. Mas a tenente Karoline Burunsizian afirma que, ao fazer isso, os pequenos se tornam ainda mais vulneráveis a afogamentos. “No mar, a boia não tem nenhuma eficácia e, inclusive, 25% dos casos de afogamento acontecem por causa dela, porque a criança flutua e acaba sendo levada pelas ondas. Não indicamos nenhum tipo de boia nem para crianças e nem para adultos enquanto estiverem na praia”, declara.

Para o bicho não pegar 

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Se a ideia é proteger as crianças de insetos, a melhor arma ainda é o repelente. Ele deve ser aplicado depois que o filtro solar já tiver sido bem absorvido pela pele. Os melhores são os específicos para crianças. Mas se ainda assim a criança for vítima de uma picada, a recomendação é limpar o local com álcool em gel. “Se perceber que o bicho que atacou a criança é desconhecido, peça orientação no posto de bombeiros mais próximo”, diz o médico Mario Novais.

Farofada saudável 

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Melhor do que levar um monte de guloseimas para a praia é alimentar os pequenos com um bom café da manhã antes de sair de casa. Assim, você carregará para a areia apenas o essencial. Dê preferência a comes e bebes que não estragam facilmente em contato com o calor, como frutas, sucos e biscoitos de polvilho.

Resista à tentação de comprar alimentos vendidos por ambulantes, já que a procedência é desconhecida. E se o pequeno insistir em correr atrás do carrinho de sorvete, só compre se a marca for conhecida. No caso de crianças que ainda tomam mamadeira, acondicione o recipiente em uma bolsa térmica.

Fonte: UOL

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