A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou e autorizou o envio ao Ministério da Infraestrutura do plano de privatização das BRs 381 e 262, rodovias que ligam os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A concessão proposta é de 20 anos e prevê a duplicação de trechos, construção de túneis e passarelas, instalação de câmeras de segurança e 11 praças de pedágio. A previsão dele é que que o leilão aconteça até o primeiro trimestre de 2021.
Segundo a Agência, o projeto da concessão abrange 686,10 km das rodovias, incluindo os trechos da BR-381, de Belo Horizonte a Governador Valadares-MG, e da BR-262, do entroncamento com a BR-381, em João Monlevade-MG, ao entroncamento com a BR-101, em Viana-ES, na região metropolitana de Vitória.
O Plano de Outorga e o Programa de Exploração da Rodovia precisam ser aprovados inicialmente pelo Ministério da Infraestrutura e, posteriormente, pelo Tribunal de Contas da União.
O @govbr, por meio do @DNIToficial, liberou, hoje (3), + 7 km de pista duplicada na BR-381/MG, próximo ao município de Nova União. O trecho está localizado entre o km 411 e o km 418, perto da ponte do Engenho Velho. Desde 2019, 35km de pista duplicada foram liberados ao tráfego. pic.twitter.com/ASbGQR1R54
— Ministério da Infraestrutura (@MInfraestrutura) August 3, 2020
Seis anos após o início das obras, a BR–381 tem hoje 35 km de pistas duplicadas. Isso representa 11% dos 303 km que ligam Belo Horizonte e Governador Valadares.
Nesta segunda, mais um trecho de sete quilômetros da estrada duplicada foi inaugurado.
Segundo o senador mineiro Carlos Viana (PSD), há pelo menos dois consórcios estrangeiros que já demonstraram interesse na BR-381. Um deles seria um fundo dos Emirados Árabes e outro fundo com capital chinês e inglês.
Na avaliação do coordenador do movimento Nova 381, Luciano Araújo, o ideal era que as obras fossem realizadas pelo governo federal como previa o projeto inicial e, depois, a rodovia fosse entregue à iniciativa privada para manutenção.
“Por quê isso? Porque essa estrada é uma obra muito complexa, é montanha e curva pra caramba, então é uma obra muito difícil e muito cara. Ao dar a concessão antes do governo federal fazer a obra, o pedágio fica caro. E para que queremos a duplicação? Para melhorar a competitividade e atração de investimentos para a região. E, se você cobra um pedágio alto demais, acaba que ninguém vai querer se instalar onde o pedágio inviabiliza o negócio”, disse Luciano em entrevista ao jornal O Tempo.
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Fonte: De Fato Online / O Tempo