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Notícias

24/06/2013

Ex-funcionário de companhia aérea denuncia furtos em bagagens

Reportagem do programa Mais Você denuncia um absurdo que infelizmente é muito comum nos aeroportos brasileiros. Clique aqui para assistir a íntegra.

De acordo com a Infraero, só no ano passado, mais de 193 milhões de brasileiros embarcaram e desembarcaram em todos os aeroportos do país. E foi do aeroporto com maior número de voos nacionais do Brasil que veio a denúncia de um crime praticado bem longe dos olhos dos passageiros. Segundo um ex-funcionário de uma companhia aérea que não quis se identificar, os furtos em bagagens são muito comuns, mesmo naquelas que estão com cadeado. Ainda de acordo com ele, não há fiscalização suficiente e os objetos roubados são vendidos no mercado negro, dentro e fora do aeroporto.

Durante dois anos, o funcionário ficava no pátio do aeroporto, logo atrás do check-in, bem perto da saída da esteira, para pegar as bagagens. E era de lá que ele via os crimes acontecerem. “Furtos de notebook, câmera digital, celulares, coisas de valores, que são despachados nas bagagens que é perguntado para os clientes se tem algo de ‘valor’ e o cliente fala que não tem e é despachado e chega lá atrás tem, né? Tem e desaparece”, denunciou.

Segundo ele, que teme represálias dos ex-colegas de trabalho, os furtos são frequentes e não deixam rastros: “Vem aqui com uma caneta e viola. Abriu o zíper com a caneta e pegou tudo o que tem aqui. E aí, na hora de fechar, faz ao contrário”.

Para quem não tem cadeado, as companhias aéreas costumam fornecer um lacre que, segundo esse ex-funcionário, também não é garantia de segurança. ”Com o lacre, sempre tem um funcionário que é colega, que arruma o lacre para o próprio funcionário da empresa terceirizada. Então, ele rompe o lacre, viola a bagagem, pega o que tem de valor e lacra a bagagem de novo”, contou.

O ex-funcionário da companhia aérea vai além. Segundo ele, as empresas contratam firmas terceirizadas para fazer o manuseio de bagagens após o check-in e não há gente suficiente para fiscalizar o trabalho dessas pessoas. “Não tem contingente de funcionário para estar visualizando todos os locais que têm o pessoal da terceirizada, como nos porões da aeronave, quando chega e quando sai bagagem”, explicou.

Fonte: Globo.com

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