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24/07/2020

Máscaras, termômetros e controle rígido: as novas regras para voar durante a pandemia

Viajando Direito / Foto: Freepik

Com a pandemia de COVID-19, voar de avião se tornou uma experiência mais complexa: agora, é preciso usar máscara, apresentar atestado médico e passar várias horas nos controles antes de embarcar em aviões com equipes altamente protegidas.

Em tempos de coronavírus, o transporte aéreo sofre uma mudança ainda mais profunda do que aquela resultante dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

O setor está procurando soluções para reduzir os riscos à saúde, mas observadores alertam que o impacto da pandemia será profundo.

NOVAS REGRAS

A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) definiu as novas regras sanitárias para embarcar em um avião, incluindo o uso obrigatório de máscara, controle de temperatura, ou desinfecção de superfícies.

Já a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) sugere o controle dos passageiros antes da viagem e deseja restringir o acesso aos aeroportos a profissionais e viajantes.

Os aeroportos devem facilitar a circulação dos passageiros, acelerar o embarque e a recuperação da bagagem e “proibir as filas de espera no banheiro” para garantir a distância física.

“A COVID-19 é o maior distúrbio da história da aviação. E sua recuperação será longa e progressiva”, diz o porta-voz regional da IATA, Albert Tjoeng.

Na Índia, onde os voos internos foram retomados nesta semana, os membros da tripulação usavam roupas de proteção, visores e luvas, mas, segundo a imprensa local, eles não tinham ideia de onde teriam de passar a quarentena após os voos.

A questão de deixar, ou não, assentos vazios entre os passageiros divide o setor.

A Japan Airlines e a Delta tomaram essas medidas, mas o presidente da companhia aérea irlandesa Ryanair, Michael O’Leary, considera isso uma ideia “idiota” que os levará à falência.

BOLHAS SANITÁRIAS

Prevendo mais de 84 bilhões de dólares em perdas para este ano, a IATA detectou começou a detectar alguns sinais de recuperação, com mais voos em abril e maio, mas ainda muito distante do nível anterior ao coronavírus.

Ainda pouco harmonizadas, as novas regras dificultam prever quando tirar férias no exterior. Além disso, muitos países ainda proíbem a chegada de não residentes, ou exigem quarentena.

Alguns países que conseguiram controlar a propagação do vírus, como Austrália e Nova Zelândia, estão buscando criar “bolhas”: acordos de reciprocidade, que facilitem as viagens entre zonas seguras.

China e Singapura instituíram “vias prioritárias” para alguns deslocamentos por negócios, ou oficiais. Ainda assim, muitos poderão optar por não viajar neste momento.

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Com a pandemia de #COVID19, voar de avião se tornou uma experiência mais complexa: agora, é preciso usar máscara, passar várias horas nos controles antes de embarcar em aeronaves com equipes altamente protegidas e, em alguns casos, até apresentar atestado médico. . O transporte aéreo sofre uma mudança ainda mais profunda do que aquela resultante dos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. . O setor está procurando soluções para reduzir os riscos à saúde, mas observadores alertam que o impacto da pandemia será profundo. . NOVAS REGRAS . A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) definiu regras sanitárias para embarcar, incluindo uso de máscara, controle de temperatura e desinfecção de superfícies. . Já a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) sugere o controle dos passageiros antes da viagem e deseja restringir o acesso aos aeroportos a profissionais e viajantes. . Os aeroportos devem facilitar a circulação dos passageiros, acelerar o embarque e a recuperação da bagagem e "proibir as filas de espera no banheiro" para garantir a distância física. . Na Índia, onde os voos internos foram retomados nesta semana, os membros da tripulação usavam roupas de proteção, visores e luvas. . A questão de deixar, ou não, assentos vazios entre os passageiros divide o setor. . BOLHAS SANITÁRIAS . Prevendo mais de 84 bilhões de dólares em perdas para este ano, a IATA detectou começou a detectar alguns sinais de recuperação, com mais voos em abril e maio, mas ainda muito distante do nível anterior ao coronavírus. . Ainda pouco harmonizadas, as novas regras dificultam prever quando tirar férias no exterior. Além disso, muitos países ainda proíbem a chegada de não residentes, ou exigem quarentena. . Alguns países que conseguiram controlar a propagação do vírus, como Austrália e Nova Zelândia, estão buscando criar "bolhas": acordos de reciprocidade, que facilitem as viagens entre zonas seguras. . China e Singapura instituíram "vias prioritárias" para alguns deslocamentos por negócios, ou oficiais. Ainda assim, muitos poderão optar por não viajar neste momento.

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Fonte: AFP/Estado de Minas

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