A FAA, a Anac dos Estados Unidos, anunciou a liberação do uso de equipamentos eletrônicos durante todas as fases do voo.
Isso significa que, por lá, os passageiros poderão usar celulares, tablets, videogames antes e depois da decolagem e antes e depois do pouso. Há uma condição: de que os aparelhos estejam em “modo avião”, em que não há transmissão de sinal.
A única condição é que os passageiros mantenham os celulares nos bolsões à frente dos assentos durante a decolagem e a aterrissagem.
Hoje, o uso de equipamentos eletrônicos é liberado, tanto nos EUA quanto no Brasil, a partir de 3.000 metros de altura.
Fazer ligações e conectar-se à internet continuam proibidos, exceto se o serviço for oferecido pelas companhias aéreas usando dispositivos já existentes no avião –a maioria das empresas americanas têm wi-fi a bordo.
Segundo informe da FAA, as companhias aéreas americanas terão que provar ser seguro usar aparelhos eletrônicos a bordo em qualquer etapa do voo. A agência diz esperar que a partir do final do ano as empresas comecem a mudar seus procedimentos e passem a seguir as novas regras.
As decisões são resultado de um grupo de trabalho formado por fabricantes de avião, empresas aéreas, passageiros e funcionários das empresas.
A autorização da FAA vale para voos domésticos e internacionais de companhias americanas.
Assim, empresas como American Airlines/US Airways, Delta e United, que voam para o Brasil, poderão permitir em voos de e para o Brasil –assim como para qualquer outra parte do mundo– o uso de eletrônicos a bordo nos próximos meses.
A segunda etapa é a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) aderir à regra. A tendência é que isso aconteça, embora não de modo automático: na aviação as decisões são globalizadas e costumam ser seguidas por outros países.
O que deve ocorrer agora é a agência passar a estudar o assunto a partir do pedido das empresas aéreas.
A Gol, por exemplo, já havia pedido autorização para que seus passageiros usassem celular depois da aterrissagem. A Anac pediu testes para que a Gol provasse não haver risco.
A Anac ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
Fonte: Folha de S. Paulo