Desde a última quinta-feira, 15, os passageiros estão pagando mais para viajar. As taxas de embarque nos aeroportos brasileiros subiram 4,4%. O aumento, definido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), leva em conta dois fatores: a categoria do aeroporto e se o voo é nacional ou internacional.
Nos voos domésticos, a taxa de embarque aumentou de R$ 20,66 para R$ 21,57 nos aeroportos de categoria 1, que reúne os maiores do país, como Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro. Já nos voos internacionais, nestes aeroportos, a tarifa subiu de R$ 68,74 para R$ 71,50.
A taxa de embarque brasileira é uma das mais caras em relação a de outros países. Em Nova York, a taxa paga nos voos internacionais custa US$ 13,40 (R$ 24,30) no Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Em Buenos Aires, no Aeroporto Internacional de Ezeiza, essa taxa é de US$ 29 (R$ 52).
No entanto, os outros aeroportos cobram ainda outras taxas. No John F. Kennedy, é preciso pagar US$ 2,50 (R$ 4,55) pela taxa de segurança. Já em Ezeiza, há também a taxa de migração de US$ 7 (R$ 13,60) e de segurança aeroportuária de US$ 2,50 (R$ 4,55).
O valor da taxa de embarque é incluído na passagem aérea, pago pelo passageiro no momento da compra. A quantia arrecadada é repassada para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra a maioria dos aeroportos. Essa quantia é investida em funcionários e manutenção dos aeroportos, como escadas rolantes e extensão da pista de pouso.
Fonte: Viaje Aqui