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18/10/2019

Passageiros querem uso de biometria e rastreio de bagagens

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou os resultados da Pesquisa Global de Passageiros de 2019, que revelam o desejo dos passageiros por tecnologia para melhorar a experiência de viagem. Segundo o estudo, as prioridades são o controle pessoal da jornada de trabalho por meio do celular, uso da biometria para acelerar os processos, capacidade de rastrear a bagagem e tempo máximo de dez minutos na Imigração, Alfândega e coleta de bagagem, além do wi-fi a bordo.

Os passageiros desejam utilizar o dispositivo pessoal para controlar mais aspectos da viagem, desde a reserva até a chegada. O aplicativo de companhia aérea é o método preferido de reserva para passageiros de um dos maiores mercados de aviação do mundo, com 24% dos viajantes do norte da Ásia optando por esse método. Foi também a segunda escolha mais popular entre os passageiros do Oriente Médio, sendo favorecida por 14%. As reservas pelo site da aérea, embora menos populares que em 2018, continuam sendo a escolha da maioria dos viajantes em todo o mundo (39%).

O uso de um smartphone também foi identificado por mais da metade dos passageiros (51%) como o método preferido de check-in. Esse aumento foi de quatro pontos em relação a 2018. A maioria dos passageiros (72%) também queria ser informada durante toda a viagem por meio de notificações para o dispositivo pessoal.

O SMS continua sendo a opção de notificação preferida para 39% dos passageiros, mas essa tendência diminui desde 2016. Por outro lado, a preferência por receber informações por meio de um aplicativo para smartphone aumentou 10% desde 2016 e agora é o método de escolha para um terço dos passageiros.

A pesquisa constatou que 83% dos entrevistados desejam receber informações sobre o status de seu voo e 45% querem informações sobre suas bagagens. Os passageiros também pedem informações para ajudá-los a planejar sua passagem pelo aeroporto, com 45% querendo saber o tempo de espera no controle de segurança e fronteiras e 37% o tempo de espera na alfândega.

BIOMETRIA POR AGILIDADE
A pesquisa constatou que 70% dos passageiros estão dispostos a compartilhar informações pessoais adicionais, incluindo seus identificadores biométricos, para acelerar os processos no aeroporto. Isso aumenta em correlação com o número de voos realizados por ano. A maior adesão (76%) está entre os viajantes corporativos, que saem mais de dez vezes por ano. Além disso, 46% dos passageiros preferem usar identificação biométrica em vez de um passaporte em papel para a viagem e 30% querem utilizar um token biométrico.

“Enquanto a maioria dos passageiros deseja usar a identificação biométrica em vez de um passaporte em papel, 53% dos que não o fizeram disseram estar preocupados com a segurança de seus dados. Os passageiros precisam ter certeza de que seus dados estão seguros”, comenta o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.

BAGAGEM E TEMPO
Mais da metade dos passageiros (53%) disse que seria mais provável que despachassem suas malas se pudessem rastreá-las durante a viagem. Além disso, 46% desejam rastrear suas malas e entregá-las diretamente em locais fora do aeroporto, se esse serviço estiver disponível.

O tempo também é essencial para os passageiros. A pesquisa indicou que 80% dos passageiros não querem esperar mais de três minutos para despachar uma mala. O tempo máximo sobe para dez minutos sobre as filas na Imigração e Alfândega para 79% dos viajantes, e apenas 2% aceitariam um tempo de espera superior a 20 minutos, sendo que 74% também querem esperar no máximo dez minutos pela entrega da bagagem.

Para quase três quartos (74%) dos passageiros, a velocidade era o principal benefício do uso de portões e quiosques automatizados de imigração. Um número semelhante (72%) vê como positiva a experiência geral do processamento automatizado de imigração.

INTERNET NAS ALTURAS
Cerca de 53% dos passageiros entrevistados consideraram o wi-fi como algo importante com destaque para a África (71%), América Latina (68%) e Oriente Médio (67%). A menor preferência pelo sinal de internet a bordo foi registrada na Europa (44%) e América do Norte (49%).

DOR DE CABEÇA
O que mais gera preocupação nos passageiros são os processos de triagem de segurança e o controle nas fronteiras. Ter que remover itens pessoais foi identificado como um ponto problemático pela maioria dos viajantes (60%), seguido de perto pela remoção de laptops e grandes dispositivos eletrônicos (48%) e variações nos processos de triagem em diferentes aeroportos (41%).

Para melhorias, os entrevistados sugeriram filas mais eficientes no portão de embarque (60%), dispensa de ônibus para chegar até a aeronave (51%) e mais espaço no compartimento de bagagem da cabine (46%).

Fonte: Portal PANROTAS – Por Marcos Martins

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