Sabe-se que o aumento da demanda de brasileiros que estão viajando para exterior tem aumento de forma acentuada nos últimos anos. Estatísticas comprovam que somente este ano estima-se que os brasileiros gastaram US$ 8 bilhões no exterior.

Resolvi compartilhar com vocês, leitores, algumas “dicas” para uma viagem econômica ao exterior:

I) PLANEJAMENTO FINANCEIRO: Economistas aconselham ao turista que faça uma previsão de quanto gastar por dia. Além de passagem aérea e hotel, calcule também alimentação, transporte, ingressos e quanto se pretende gastar em compras.

a) EVITE CARTÃO DE CRÉDITO: Durante suas viagens, tente evitar ao máximo pagar com cartão de crédito, lembre-se que se paga 6,38% de tributo (IOF) sobre as compras com cartão de crédito feitas fora do país e, além disso, há diferença de câmbio do dia da compra para a data do fechamento da fatura. Recomenda-se, por garantia, levar um cartão de crédito internacional para viagem ao exterior, mas tentar utilizá-lo em situações de extrema necessidade

b) Use dinheiro tirado em caixas eletrônicos de confiança. Nos últimos anos, o mercado disponibilizou cartões pré-pagos. O consumidor compra créditos para utilizar no exterior sem a incidência do imposto de 6,38%, com apenas os 0,38% pela operação financeira.

2) TRANSPORTE AÉREO

A) COMPRE SEMPRE PASSAGENS AÉRAS DE IDA E VOLTA– Se estiver no exterior e quiser transitar de um lugar para outro de avião, experimente comprar os dois trechos da passagem, mesmo se não for voltar ao destino de origem. Optar só pelo trecho de ida pode sair mais caro do que comprar os dois, compare sempre.

B) BILHETES AÉREOS “LOW COSTS”: As companhias aéreas de baixo custo não são novidade, mas continuam oferecendo valores imbatíveis, todavia fique atento às regras estabelecidas como o peso (geralmente enxuto) estipulado para bagagens e as multas cobradas por excesso. Para se locomover na cidade onde estiver, prefira os ônibus, que são alternativas baratas, e, em muitos casos, bastante confortáveis e pontuais.

3) HOSPEDAGEM: Procure certificar-se sobre a segurança e os serviços oferecidos, assim como as melhores épocas e aquelas com as tarifas mais em conta. Lembra-se de que a diária mais baixa pode ser sinônimo de maior distância das atrações turísticas. Veja se não gastará muito com transporte, principalmente com táxis. Vale a pena evitar consumir os itens do frigobar do hotel e realizar ligações telefônicas de dentro do quarto, pois são sempre mais caros do que os praticados no comércio local.

Se você vive em uma cidade grande ou próxima a um ponto turístico, pode optar por alugar um apartamento local. Segundo a especialista, existem sites especializados nesse tipo de negócio que garantem segurança e variedade de opções. Na hora de reservar pela internet, use agências confiáveis com boas referências e não faça transferências internacionais ou depósitos sem ter certeza de que o apartamento em questão existe.

4) ALIMENTAÇÃO: Restaurantes são normalmente mais em conta no almoço do que no jantar. Restaurantes “étnicos” (cozinha local ou de imigrantes- indianos- gregos, por exemplo) costumam ter preços compatíveis à pizza ou a fast food.

5) REEMBOLSO DOS IMPOSTOS DAS COMPRAS – Essa iniciativa precisa partir do turista, desde o momento das compras. Prefira as lojas que facilitem o reembolso. Ao apresentar seu passaporte, a passagem e o recibo de compra, os atendentes devem fornecer uma ficha a ser preenchida (peça o auxílio no preenchimento, se precisar). Organize estas fichas e os recibos para apresentá-los, juntamente a seu passaporte e passagens, e procure o serviço de reembolso, quando for pegar o voo de volta. Em alguns aeroportos, existe um balcão específico para atender às solicitações. Leia mais sobre reembolso no link moneyning.com/tax/value-added-tax-refund-vat-for-vacation-shopping.