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30/04/2014

TAM acaba com 1ª classe e cria ‘maître’ a bordo; preços não devem mudar

download (2)A TAM vai acabar com a primeira classe em seus voos para EUA, Europa e México a partir de 1º de novembro. Em contrapartida, a empresa aérea pretende investir em assentos-cama de até 2,13 metros para criar uma classe executiva “premium”.

Também vai criar um chefe de comissários para organizar o serviço de bordo, como se fosse um maître num restaurante. Segundo a empresa, as tarifas de passagens não devem mudar, mas ainda avalia o impacto.

A partir desta quarta-feira (30), a companhia deixa de vender passagens de primeira classe para voos com destino a Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália e México. Para os clientes que já compraram, o serviço será oferecido normalmente até 31 de outubro.

Os clientes que viajam de primeira classe estão em busca de mais conforto e qualidade de serviço, segundo pesquisa feita pela TAM, diz o vice-presidente de Marketing da empresa, Jerome Cadier. A proposta é oferecer isso agora na classe executiva, que Cadier chama de “business premium”.

“Vamos conseguir oferecer um serviço melhor para entre 36 e 54 pessoas, que estão voando de executiva, em vez de oferecer algo extremamente exclusivo, quase hedonista para três ou quatro que estão na primeira classe.”

Preço das passagens não deve mudar, diz executivo

O preço das passagens não deve ser afetado, segundo o executivo. Ele afirma, no entanto, que a companhia ainda terá que avaliar na prática os efeitos dessa alteração. “Essa é uma informação que a gente vai ter que entender na medida em que o serviço for lançado e que a gente for operando.”

A alteração também não deve reduzir os custos da empresa. “O objetivo não era reduzir custo, ou aumentar preço, mas ter um produto melhor com o mesmo avião e tripulação”, diz. A empresa não revela valores, apenas indica que a adaptação das aeronaves deve custar “dezenas de milhões de dólares”.

Novo cargo: chefe de serviço a bordo

A empresa decidiu criar uma nova posição entre os comissários para melhorar a qualidade e a velocidade do serviço. Também a partir de 1º de novembro, começa a existir o chefe de serviço de bordo.

A ideia é que esse funcionário fique menos ocupado com o operacional, e possa supervisionar os serviços. “Num restaurante, por exemplo, quando você tenta chamar o garçom e não consegue, a sensação é horrível. Isso acontece porque não tem alguém olhando para o salão”, diz Cadier.

“Ele vai passear pela cabine constantemente, garantindo o treinamento das pessoas, a consistência do serviço; é como se alguém estivesse fazendo o sobrevoo do que está acontecendo na cabine sem estar ocupado com o operacional, tanto na executiva quanto na econômica”, afirma.

Fonte: UOL

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