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10/10/2017

Em piscinas, todo cuidado é pouco com as crianças

imagesPor Luciana Atheniense

Uma das programações escolhidas pelas famílias para comemorar o “Dia das Crianças” é se divertirem nas piscinas de clubes, hotéis, escolas e, até mesmo, das próprias residências. Mas alguns cuidados precisam ser tomados para garantir a segurança das crianças.

Além de manter a piscina limpa, é preciso mantê-la segura. Por isso, pais e responsáveis pelos menores devem estar atentos, pois, este momento de lazer requer um cuidado prévio e constante.

Confira abaixo algumas dicas fornecidas pela ONG Associação Férias Vivas:

· Verifique sempre a profundidade da piscina e avalie se dá para ser utilizada por seu filho.
· Em clubes, balneários, escolas, hotéis, exija a presença de salva-vidas. Nas piscinas particulares, de um adulto que saiba nadar bem e que esteja vigilante.
· Nunca deixe crianças brincando na piscina sem um responsável por perto;
· É importante que a criança aprenda a nadar, mas tenha consciência de que algumas aulas de natação ou o nado “cachorrinho” não asseguram que ficar sozinha na piscina.
· Não permita que corram perto da beira da piscina, empurrem outra pessoa ou brinquem de afundar dentro da água.
· Faça com que a criança prenda os cabelos compridos em “coque” ou utilize touca. Prendê-los com “rabo de cavalo” não resolve. Há perigo de sucção pelo ralo ou pela saída de água de hidromassagem.
· Crianças pequenas ou que não saibam nadar bem devem usar boias, salva-vidas adaptados ao seu tamanho; evite boias do tipo “pneus”, pois não garantem a permanência da criança à tona;
· Evite o uso de garrafas ou recipientes de vidro próximo à piscina;
· Nunca deixe a criança usar a piscina quando estiver em manutenção, especialmente em filtragem.
· O trampolim só é adequado para piscinas com profundidade superior a 3,5 m, o mínimo necessário para amortecer o salto. Profundidade menor pode levar a sérios acidentes. Atente, ainda, para os escorregadores e tobogãs, que devem ser fiscalizados pelos pais. É importante que apenas uma pessoa de cada vez utilize o brinquedo, pois, ocorrem, com frequência, acidentes quando uma criança, ou mesmo um adulto, cai sobre o outro, acertando-lhe com os pés a nuca ou os dentes;
· Durante tempestade, ninguém deve entrar na piscina. A água atrai raios.
· Para maior segurança da criança, deve-se cercar e cobrir a piscina da residência com redes de proteção.

O afogamento é a segunda causa de morte acidental em crianças, só perdendo para acidentes relacionados ao trânsito. É importante proporcionar diversão e lazer às nossas crianças, mas sempre com responsabilidade e atentos aos cuidados necessários.

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