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Notícias

13/11/2015

Aeroportos brasileiros precisam de um investimento de R$ 25 bilhões

De 2002 a 2014 triplicou o números de passageiros de avião viajando no Brasil. Segundo um estudo divulgado pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes), o número de passageiros no ano passado superou a marca dos 100 milhões.

A principal razão para esse crescimento foi a queda no preço das passagens, que nos últimos doze anos ficaram 40% mais baratas. Mesmo assim, o brasileiro viaja muito menos de avião do que os habitantes de países ricos.

De acordo com a CNT, que fez a pesquisa, para continuar crescendo a infraestrutura da aviação brasileira precisa melhorar muito. A pesquisa diz que apesar de uma certa melhora, alguns aeroportos ainda apresentam terminais de passageiros saturados ou em situação de alerta.

Entre os problemas estão a demora para restituir bagagem, o aumento de atrasos de voos e acomodações insuficientes. Entre os de maior movimento, foram citados os de Fortaleza, Porto Alegre e o da cidade de São Paulo, o aeroporto de Congonhas.

Segundo o estudo, os aeroportos brasileiros precisam de investimentos de R$ 25 bilhões. Por isso, no ano que vem, os aeroportos de Porto Alegre, Fortaleza, Florianópolis e Salvador vão ser concedidos para a iniciativa privada.

“Com excessão de Salvador, esses aeroportos estão sendo indicados como sendo os três outros estão sendo indicados como aeroportos que estão saturados. Então o investimento, a iniciativa privada poderá aumentar a capacidade com uma flexibilidade, uma rapiudez que o governo não tem condição de fazer. que a infraero não se mostrou capaz de fazer”, explica Jorge Eduardo Leal Medeiros, professor de transporte aéreo da Poli/USP.

O QUE DIZ O GOVERNO

O governo disse que a Infraero vai ter que demitir quatro mil funcionários depois que os aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre passarem para a iniciativa privada. O número representa quase 30% dos empregados da estatal.

A proposta da Secretaria de Aviação Civil é pagar a indenização dos trabalhadores com parte do dinheiro arrecadado no leilão.

Fonte: G1

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