twitter.com/viajandodireito facebook.com/viajandodireito linkedin.com/company/1741762 youtube.com/viajandodireito Newsletter RSS UAI

Notícias

02/12/2014

Cadeirante se arrasta por escada de avião para poder embarcar

Por falta de equipamento adequado, Katya se arrastou por escada para entrar em aviãoA executiva Katya Hemelrijk da Silva precisou se arrastar por uma escada para conseguir embarcar em um avião da GOL, na madrugada de segunda-feira (1), em Foz do Iguaçu.

Ela é cadeirante e, conforme relatou em sua página no Facebook, na hora da partida de seu voo, o equipamento que permite o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida às aeronaves não estava disponível.

Na postagem, Katya se disse decepcionada com a companhia aérea e contou que a situação só não foi pior porque os demais passageiros e funcionários da empresa “estavam tão indignados” quanto ela.

Segundo a executiva, os empregados da GOL até mesmo permitiram que ela resgatasse uma mala que já estava despachada para pegar uma calça.

Em nota, a GOL informou que o stair trac (elevador portátil para cadeira de rodas capaz de “escalar” degraus) da base de Foz do Iguaçu não estava disponível para uso na manhã do dia 1º de dezembro e “por isso não pôde ser utilizado durante o embarque do voo 1076”.

A empresa disse ainda que tentou sem sucesso conseguir o aparelho com outras companhias aéreas e que “ofereceu outras alternativas para a cliente, que optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores”.

A GOL disse ainda que lamenta o ocorrido e que “tomará todas as medidas necessárias para evitar que casos como esse voltem a acontecer”.

Em entrevista à Folha, Katya relatou que a empresa sugeriu que ela fosse carregada no colo, o que não aceitou com medo de se machucar. Foi dada ainda a opção de aguardar por quatro horas até que o equipamento pudesse ser usado, com a qual ela também não concordou por ter compromissos.

Responsabilidade

Segundo a Infraero (que administra o aeroporto de Foz do Iguaçu) informou em nota, conforme resolução da Anac, atualmente os procedimentos de embarque e desembarque são de responsabilidade das empresas áreas.

Porém, o mesmo documento estabelece que, a partir do ano que vem, a administração dos aeroportos é que deverá oferecer o equipamento que permite o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida aos aviões.

A estatal afirma que, por conta da mudança em 2015, já adquiriu 15 ambulifts (espécie de carro com elevador que transporta cadeiras de rodas), num investimento de 9,68 milhões de reais. O aeroporto de Foz do Iguaçu, entretanto, ainda não possui nenhum deles.

Fonte: Exame.com

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

6 + 10 =

 

Parceiros

Revista Travel 3