Por Luciana Atheniense
Há alguns dias, o mundo está acompanhando a aflitiva situação de doze meninos e seu treinador, presos na caverna Tham Luang, em Chiang Rai, na Tailândia. Os garotos fazem parte de um time de futebol e têm entre 11 e 16 anos. Após intensa procura, no dia 2 de julho, o governo tailandês conseguiu localizá-los com a ajuda de mergulhadores internacionais, ou seja, nove dias após o seu desaparecimento (23/6).
O grupo buscou abrigo no local para se proteger da chuva, que é comum naquela região nesta época do ano. Entretanto, não conseguiram sair da caverna, pois, a tempestade se intensificou e as águas subiram muito rapidamente, forçando-os a entrar em área cada vez mais profunda. Surpreendidos pela inundação da rede subterrânea, viram-se presos e sem ter como voltar, já que a caverna é grande (10 km) e possui muitas ramificações.
O fato ocorrido nos leva a destacar uma atividade de turismo de aventura, o Espeleoturismo, que explora cavernas, grutas, lapas, tocas e afins, com a transposição de obstáculos naturais, como rochas, cachoeiras e até rios subterrâneos.
Minas Gerais é o estado brasileiro com o maior número de cavernas. Entretanto, o potencial turístico das grutas mineiras é pouco explorado, visto que mais de 95% estão fechadas à visitação.
Apesar do baixo índice da prática desse esporte em nossas grutas, devemos alertar tanto aos empresários que investem neste setor, como aos turistas que pretendem realizá-lo, quanto aos riscos. Estes ocorrem, principalmente, em época de cheias repentinas de rios e córregos que, por ventura, percorram cavernas, em razão de chuvas fortes e tempestades, podendo causar afogamento e lesões.
Dicas de segurança:
Para mais informações acesse: http://www.feriasvivas.org.br/atividade-espeleoturismo/
http://abeta.tur.br/pt/atividades/espeleoturismo/