A nova administração de Guarulhos conseguiu reduzir em 30% a fila do check-in internacional ao eliminar um procedimento burocrático adotado pela Infraero: a conferência do selo de embarque antes do raio-X.
A medida, que ainda vigora nos demais aeroportos do país, serve para que a estatal controle o repasse da taxa de embarque recolhida pelas empresas aéreas.
Como o totem de autoatendimento não emite o selo da taxa de embarque internacional, o passageiro que queria usá-lo era desestimulado, pois tinha de ir para a fila do check-in de qualquer jeito só para pegar o selo.
O fim do procedimento liberou ainda cem funcionários cuja função era conferir o selo. Eles foram treinados para assumir outras funções.
Antes, Infraero, Anac e Polícia Federal passavam meses discutindo de quem era a responsabilidade para equipar novos postos de controle de passaporte. “Estamos comprando 18 computadores para deixar em comodato com a PF”, diz Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport, que é como o consórcio agora chama o aeroporto.
O consórcio está passando um pente-fino em todos os contratos comerciais, cujos aluguéis são atrelados à performance de vendas. Há 50 auditores em ação, conferindo cada cafezinho vendido.
Para aumentar a segurança, o consórcio está implementando recomendações de uma empresa israelense contratada para mapear vulnerabilidades. Crachás com chip e “check points” com leitura digital já foram adotados. E 600 novas câmeras estão sendo instaladas.
O concessionário conseguiu triplicar a área dos banheiros sem comprometer o já congestionado terminal. Foi incorporada a área de umas fontes externas que não eram usadas havia anos.
Estacionar também ficou mais fácil com a ampliação de vagas e um novo estacionamento. Em maio, será inaugurado o primeiro de três edifícios-garagem. Duas novas esteiras de bagagem entrarão em funcionamento em abril e parte do novo pátio de aeronaves será liberada no mês seguinte.
Fonte: Folha de S. Paulo
Realmente está melhorando muito, mas poderia ter ficado melhor se na reforma dos sanitários na área de check ins tivessem sido mantido os dois fraudários, pois com a exclusão de um, as mães ou pais têm ficado mais tempo na espera com seus bebês no colo. Quanto a utilização de crachás com chip e check points será um item a mais para segurança, tendo em vista todos os eventos que acontecerão nos próximos dois anos no Brasil. Penso que na Copa das Confederações eles já estarão sendo utilizados, será uma grande aquisição.