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18/01/2012

Naufrágio de navio italiano não deve afetar indústria de cruzeiros

O naufrágio do transatlântico Costa Concordia na última sexta-feira (13) abalou até ferrenhos entusiastas dos cruzeiros marítimos, um setor onde acidentes fatais são bastante raros, mas o número de viagens do tipo não deve diminuir a longo prazo, de acordo com observadores dessa indústria.

Desastres do tipo não acontecem com frequência, especialmente considerando o número de pessoas que viajam em navios todos os anos. Segundo a Associação Internacional de Cruzeiros, organização que reúne 26 empresas – incluindo a Costa Cruzeiros, dona do Costa Concordia-, só em 2011, mais de 16 milhões de pessoas viajaram com as empresas a ela filiadas.

“Quando um avião cai, quantas pessoas param de voar?”, questiona Stewart Chiron, autor do blog Cruiseguy.com. “É inevitável que algumas pessoas fiquem preocupadas, mas acredito que a maior parte dos turistas entende que essas coisas acontecem e que a indústria de cruzeiros como um todo tem um histórico de segurança incrível.”

Entre 1980 e 2010, 190 milhões de pessoas fizeram cruzeiros em todo o mundo – 67% delas na última década. No início dos anos 1970, apenas 500 mil pessoas fizeram viagens de navio, o que dá uma mostra do crescimento desse setor.

A novidade nos últimos anos é o crescimento do tamanho dos transatlânticos de lazer: se até os anos 90 eles levavam cerca de 1.600 pessoas, em 2010 muitos dos navios de cruzeiro lançados ao mar têm capacidade para 3.000 pessoas, entre passageiros e tripulantes.

Navios cada vez maiores suscitam, à luz do naufrágio do Costa Concordia, que se chocou com rochedos da ilha de Giglio, a discussão sobre a agilidade da evacuação em casos de emergência.

Fonte: Folha de S. Paulo

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