Algumas das armas usadas para tentar conter a disseminação do coronavírus têm causado um outro problema para a humanidade. Descartados de maneira incorreta, máscaras, luvas e frascos de álcool gel estão chegando a mares e ruas, causando poluição.
O descarte irregular de lixo no Brasil é um problema crônico, que vem sendo agravado durante a pandemia de COVID-19. Luvas, máscaras e outros resíduos hospitalares vem sendo misturados ao lixo comum. Com uma simples saída às ruas de Belo Horizonte é possível ver itens como estes jogados em calçadas e praças.
Na França, a ONG Opération Mer Propre, que frequentemente recolhe lixo nos mares do país divulgou uma série de fotos com os equipamentos de proteção contra a COVID-19 abandonados nas águas, junto com outros ‘velhos conhecidos’, como garrafas plásticas e latas de alumínio.
Em Hong Kong, em apenas um dia, a ONG ambiental Oceans Asia recolheu 100 máscaras descartáveis em uma área de 100 metros.
No estado americano da Flórida, a polícia de Palm Beach usou as redes sociais para postar fotos de máscaras e luvas usadas jogadas nas ruas. “Todos que estiverem jogando máscaras e luvas usadas no chão, pensem duas vezes. Descarte seu material de proteção individual de forma correta. Jogar lixo no chão é um crime e nojento”, diz a publicação.
O fotógrafo inglês Dan Giannopoulos usou sua arte para registrar a quantidade de luvas e máscaras jogadas nas ruas do seu bairro, na cidade de Nottingham. As imagens renderam uma montagem contendo mais de 300 fotos.
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