Interessante a opinião da jornalista Miriam Leitão, gostaria de compartilhar com vocês, leitores do Viajando Direito

Na hora de comprar a passagem aérea, o consumidor precisa ficar atento a todos os detalhes. Não é só o preço. As regras nem sempre são claras e muitas vezes prejudicam o passageiro. Falta transparência para o consumidor. Mesmo lendo tudo a gente é pego de surpresa toda hora, com novas regras que a empresa baixa e não tem como recorrer.

O consumidor de passagem aérea no Brasil hoje é um abandonado pela regulação. Fica barato se você pensar com antecedência e não tiver uma emergência. Mas qualquer emergência que você tenha é um assalto à mão armada o preço que as companhias cobram. Qualquer mudança que você vai fazer, quando você compra uma coisa na internet e muda de ideia cinco minutos depois, não dá para cancelar. As empresas aproveitam qualquer descuido para tomar o dinheiro do consumidor.

Porque eu não posso fazer com a passagem aérea a mesma coisa que faço com uma roupa? Se eu me arrependi em pouco tempo, porque não posso simplesmente devolver? Você devolve, mas a companhia te toma uma parte do dinheiro e te devolve em 60 ou 90 dias. É um escândalo, as histórias são impressionantes. A Anac acha que não é agência de defesa do consumidor, que não é, mas é reguladora e tem que estabelecer regras e fiscalizar para impedir abusos.