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06/04/2015

Redução de extravio de bagagens gera economia para indústria de transporte aéreo

imagesEm comparação aos dados de 2007, a indústria de transporte aéreo reduziu a taxa de malas extraviadas em 61,3% em nível mundial, gerando uma economia estimada em US$18 bilhões. A pesquisa realizada pela SITA, empresa especializada no rastreamento de bagagem e soluções para a comunidade de transporte aéreo, aponta que o extravio de bagagens em 2014 foi de 7,3 malas por mil passageiros, contra 18,88 em 2007. A redução dos números ocorreu mesmo com um aumento significativo no número de passageiros, que chegou a 3,3 bilhões em 2014.

“Esse aprimoramento nas operações de tratamento de bagagens, ao longo dos últimos sete anos, é, em grande parte resultado do forte investimento em tecnologia e inovação nos processos e sistemas de automação das malas. No entanto, o aumento do número de passageiros vai continuar colocando pressão sobre a infraestrutura e processos de bagagem. Por isso, a indústria não pode dar ao luxo de se tornar complacente. Como a International Air Transport Association (IATA) prevê um crescimento de passageiros de cerca de 7% em 2015, todos os parceiros da indústria precisam continuar a investir, colaborar e focar na gestão das malas”, afirma o CEO da empresa, Francesco Violante.

De 2013 a 2014, o fluxo mundial de passageiros aumentou 5,5%, e a taxa de ocupação nas aeronaves registrou um crescimento de 79,7% em todo o mundo. Esse aumento da pressão sobre os sistemas existentes fez com que a taxa de extravio de bagagens em 2014 passasse para 7,3 por mil passageiros, desde a mínima histórica de 6,96, registrada no ano anterior. O atraso na entrega das malas representa mais de 80% do total de bagagens extraviadas, com transferências entre voos como principal causa. Em 2014, a transferência de malas extraviadas representou 49% de todas as bagagens atrasadas ou 11.81 milhões de bagagens; no entanto, a maioria das malas foi devolvida aos passageiros dentro de um a dois dias.

As companhias aéreas e aeroportos seguem investindo em novas tecnologias a fim de otimizar o processamento de passageiros e bagagens, incluindo autosserviço de impressão de etiqueta de bagagem, autoatendimento de despacho de mala, sistemas de automação e emissão de bilhetes de bagagem. De acordo com dados da pesquisa da SITA de 2014, o processamento e gestão de bagagem estão entre as principais prioridades dos aeroportos, com investimentos em processos de autosserviço, como quiosque e tecnologia para despachar malas liderando o caminho. Ao longo dos próximos três anos, 59% dos aeroportos vão investir em grandes programas de autoatendimento, já que os passageiros expressam cada vez mais o desejo de ter mais controle sobre suas viagens, incluindo a sua bagagem.

Em 2017, cerca de 69% das companhias aéreas disseram que vão proporcionar aos passageiros atualizações em tempo real sobre a localização de suas bagagens, com 66% fornecendo essas atualizações via de aplicativos para smartphones. Além disso, tanto companhias aéreas quanto aeroportos buscam novas maneiras para que os viajantes possam relatar os casos de malas perdidas. Cerca de 18% das companhias aéreas já oferecem aos passageiros a possibilidade de reportar malas perdidas através de quiosques de autoatendimento e 10% via aplicativos para smartphones; em 2017, cerca de dois terços das companhias aéreas esperam oferecem esses serviços.

O rastreamento de bagagem despachada vai melhorar ainda mais nos próximos anos, como aponta o resultado da pesquisa da IATA. A resolução, que entrará em vigor em 2018, exige que os membros da associação “mantenham um inventário preciso sobre a bagagem, monitorando desde o check-in até a entrega”.

Fonte: Portal Administradores

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